sábado, 8 de agosto de 2009
Não há choro, ainda. Mas saudades das oportunidades que deixei passar. Talvez eu pudesse, hoje, caso viessem lá de trás, mudar tanta coisa... E hoje, busco perdão, mas não encontro a força necessária para tanto, ainda! Não é que esteja perdido, sei que está aqui, sei que vou encontrar. E o perdão,~não busco de alguém, busco de mim, busco em mim.
No fundo quero fugir, esconder, me libertar assim, de maneira mesquinha e covarde. Pura ilusão. Por disso saber, é que sei, não posso fugir, não posso esconder. Nem me esconder! Embora desconfie que, cedo ou tarde o choro virá. E se vir, que venha como purgar essas inquietações. Ou ao menos trazer melhores disposições na mente.
As vezes sinto que as lágrimas serão inevitáveis. Inconsoladas, incontroláveis, com raiva e aflitas. E me digo sempre que não posso ter medo de me encontrar numa esquina qualquer. Sem arrepios, sem pavor, sempre que eu me ver olho no olho.
Sei que preciso querer que as conversas comigo mesmo sejam inadiáveis. Que elas existam nos tempos oportunos. Que elas sirva para resolver essas pendências emocionais de desamor comigo mesmo.
Sei que não me faltará amparo. E que dele, eu possa ser cada vez mais digno, porque precisarei.
Que eu seja digno do amaparo para carregar essas lágrimas aflitivas para longe, tirando de mim o peso da dor.
Que eu seja digno de um melhor jardim, na medida em que eu me resignar no campo de batalha pessoal onde estou sempre a lutar.
Que, seja lá qual for o tamnho da dor, eu seja digno de atravessar meus caminhos, à medida que eu administre meus temores.
Que eu também seja digno de encontrar amigos, pessoas, para me aconchegar e dizer palavras que auxiliem meu equilíbrio- será pedir muito?
Que minha razão ceda um pouco de seu lugar à emoção, e eu seja digno de sentir mais o que sempre senti de menos, ou me impedi de sentir- o que eu não havia percebido, auxiliou na chegada desses tormentos.
Que eu seja digno de seguir em frente, esquecendo o que passou e não serve mais, pisando em terra firme, vivendo melhor o presente, lançando mais meus olhos para o futuro.
Que eu seja digno de fazer brilhar a luz divina que carrego, para irradiá-las cada vez mais, sobretudo àquelas pessoas a quem colaborei para estarem na sombra. Sim, ainda a razão me leva a crer nessa luz. preciso encontrá-la no coração agora!
Enfim, sei que foram muitos os pedidos. Mas, à medida que eu faça minha parte no esforço, eu possa ser digno de ser atendido.
Que assim seja!
Escrito por Ivan
por ANSELMO BORGES
(In Diário de Notícias, hoje)
Se há desafio gigantesco para a humanidade, é o de encontrar um modelo económico que alie liberdade e justiça
Eles também nascem. E crescem. Também amam e esperam. São seres humanos como nós. Também sorriem, mas tristes: a alma afunda-se na negrura da impotência, da dor e da tristeza. Tentam trabalhar. Sofrem demais. Morrem cedo, demasiado cedo. De desnutrição, de falta de água e de higiene e de remédios. De fome. Faltou-lhes tudo.
Eles são os pobres. Aos milhões, cada vez mais. E é uma vergonha para a Humanidade que, quando há possibilidade do mínimo para todos, tantos morram ao abandono da fome. E Deus a perguntar, como no princípio a Caim: “O que fizeste do teu irmão?” Como se pode tolerar que ao mesmo tempo que aumenta a riqueza mundial seja cada vez maior o fosso entre os ricos e os pobres, cujo número, com a crise, não cessa de crescer?
São homens e mulheres, aos milhões – muitas crianças -, a quem foi negada a dignidade humana. Este é que é o problema maior da Humanidade, que tem de ter uma solução. Esperamos numa boa solução. Porque, se não for a bem, será a mal. De facto, quem julga que o tempo das revoluções acabou está enganado. Vem aí a revolução dos pobres e desesperados.
Na sua última encíclica, Caritas in Veritate (A caridade na verdade), Bento XVI tentou dizê-lo, mas, segundo alguns, sem a força necessária. Daí, a par do merecido aplauso, as justas críticas ao documento. Que é demasiado longo, num amálgama para todos os gostos, o que é verdade. Que, ao falar a partir de um lugar soberano de pureza moral, ignora a necessária autocrítica da Igreja, o que também é verdade. Que a crítica do mercado e do universo financeiro tinha de ser muito mais severa e concreta. Que é equilibrista e tem míngua de análise crítica e denúncia e anúncio proféticos.
Se há desafio gigantesco para a Humanidade, é o de encontrar um modelo económico que alie liberdade e justiça. De facto, com o comunismo, o que se queria era implantar a justiça, mas o resultado foi uma sociedade sem liberdade nem justiça. Com o capitalismo desenfreado, a liberdade é só para alguns e opressora.
Como acaba de escrever o famoso bispo Pedro Casaldáliga, “impõe-se também uma recusa crítica do suposto ‘triunfo’ do capitalismo neoliberal. Porque nós, pelo menos, não vemos em lado nenhum esse triunfo, se nos referimos à imensa maioria da Humanidade. Acrescendo que o próprio capitalismo neoliberal triunfante não se sente tão seguro de si, frente às suas contradições internas. Mas, mesmo que esse triunfo do egoísmo estrutural se tivesse dado, seria um fracasso ético da família humana, pois estar-se-ia a evidenciar, mais uma vez, a impossibilidade de uma política e uma economia honestamente fraternas; ter-se-ia imposto outra vez, como única possível, a ‘ética dos lobos’”.
A encíclica, inesperadamente, refere- -se à necessidade de mais Estado, critica o neoliberalismo e diz que urge uma Autoridade política mundial reconhecida por todos. Mas não houve ousadia profética. Continua a inscrever-se, ainda que o seu fio condutor seja o do desenvolvimento humano integral, no horizonte do desenvolvimento aparentemente sem limites. Como escreveu J. Ignacio Calleja, não se colocou a questão do “decrescimento” como forma de mudar os estilos de vida. Eu próprio há muito tempo me pergunto se não continuamos inconscientemente instalados na ideia de um progresso ilimitado. Mas a pergunta é: é possível um desenvolvimento sem limites num mundo limitado? Por outro lado, não é verdade que se torna cada vez mais claro que o “trabalho” se tornou definitivamente um bem escasso e que é preciso partilhá-lo, com todas as consequências? Cá está o tal “decrescimento”.
Afinal, a questão é simples. O presente modelo de desenvolvimento não é universalizável. Quem tiver dúvidas pergunte o que acontecerá, quando, por exemplo, os quase três mil milhões de chineses e indianos quiserem e obtiverem os padrões de vida e consumo ocidentais. A contradição é esta: por um lado, impõe-se promover os pobres, que têm direito ao desenvolvimento, mas, por outro, no quadro do nosso modelo, isso é problemático, porque o planeta não aguenta ecologicamente. Então?
Se bater é pecado
Então sou um pecador
Pois espanco a minha “dama”
P’ra expressar a minha dor.
“Se tu não és minha
Tu não és de mais ninguém”
Frase utilizada por quem bate em alguém.
Na nossa geração
Todos temos o direito
De compreensão
Para que haja respeito.
Não toleres mais
Essa falta de respeito
Tu és um ser humano
Mesmo que haja preconceito.
Com coragem diz
O que estás a pensar
Porque ficar calada
Só te pode magoar.
Fica o conselho
De um grupo de amigas
Abre o teu olho e não caias em cantigas.
Helena, Soraya e Luísa
sábado, 1 de agosto de 2009
Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:
- "Seu marido lhe faz feliz? Ele lhe faz feliz de verdade?”.
Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!
- "Não, o meu marido não me faz feliz"! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima).
- "Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz". E continuou:
“O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim”. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas.
Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.
Eu decido ser feliz! Se tiver hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada, mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.
As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de "experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza”. Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.
Amo a vida que tenho, mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos.
Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto à de assumir e promover sua felicidade!
SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém tenha lhe machucado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor.
Peça apenas ao Universo/Deus/Espírito Maior que lhe dê serenidade para aceitar as coisas que você não pode mudar coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas e sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas.
Sinta O seu Coração Tranqüilo, A Alma Leve,
Sinta neste Momento, O Ar Que Te Rodeia,
A Vida Que Pulsa Perfeita Em Ti.
Dê Sempre A Ti, O Melhor.
Aceitando A Transformação Dos Tempos,
Aprendendo Que A Cada Dia,
Muito vindo de Deus Está Reservado
Para Você!!
Boa Noite!!!!!
Quando estiveres a ponto de condenar alguém, lembra-te de ti mesmo.
Quantas vezes terás ferido, quando te propunhas auxiliar?
Muitos daqueles que povoam as penitenciárias, dariam a própria vida para que o tempo recuasse, propiciando-lhes ensejo de se fazerem vítimas, ao invés de algozes...
Prefeririam cegueira e mudez em lugar de acusação ou extrema paralisia na hora da violência.
O que acontece aos irmãos segregados no cárcere, quantas criaturas carregam enfermidade e frustração nas grades mentais do arrependimento tardio?
Trajam-se em finos figurinos e conservam a bolsa farta, mas, por dentro trazem desencanto e remorso por causa de fogo e cinza no coração.
Supõem-se livres, no entanto, jazem presas, intimamente, na cela de angústia em que enjaularam a própria alma, por não haverem calado a frase cruel no momento oportuno...
Poderiam ter evitado o desastre moral que lhes dói na lembrança, contudo, por se entregarem à impaciência, atearam o incêndio em sua própria língua que resultou em loucura e destruição.
Não sirvas vinagre e fel à mesa da própria vida.
Onde surpreendas perturbação e sombra, estende o socorro da paz e o benefício da luz.
Compadece-te dos ingratos e desertores, quanto te condóis dos que passam sob teus olhos, mutilados e infelizes.
Ninguém plantaria e praticaria o mal se, antes, conhecesse a colheita do fruto amargoso.
Compreendamos para que sejamos compreendidos.
Agora, talvez, poderás apontar e censurar os erros dos teus semelhantes.
Amanhã, porém, poderás mendigar o perdão dos outros pelos teus desatinos.
Entrega a aflição de cada dia ao silêncio de cada noite.
Lembra-te de que, por maiores que tenham sido os desregramentos da Humanidade na Terra, o Céu nunca fez coleções de nuvens para amaldiçoar ou punir alguém, mas sim, cada manhã, acende o brilho solar com mensagem bendita de tolerância e de amor, endereçando aos homens a esperança infatigável de Deus. Portanto agradeça a ELE o dom da vida e ame o seu PRÓXIMO enquanto ele ainda está tão PRÓXIMO de você!
embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques... Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada.
Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que; acreditamos; farão conosco a viagem até o fim: Nossos pais. Não é verdade?
Infelizmente, em alguma estação eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinhos, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão ser especiais para nós.
Embarcam nossos irmãos, amigos e amores. Muitas pessoas tomam esse trem alegres. Outros fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem há, também, pessoas que passam de vagão a vagão, prontas para ajudar a
quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe. Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas, claro que isso não nos impede de que, com grande dificuldade, atravessemos nosso vagão e cheguemos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos nos assentar ao seu lado, pois outra pessoa
estará ocupando esse lugar. Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos, então, essa viagem, da melhor maneira possível,
tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o que tem de melhor, lembrando sempre que em algum momento do trajeto poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: quando eu descer desse trem deixarei saudades? Alguém se importará com a minha descida? Deixar meus filhos viajando nele sozinhos será muito triste. Separar-me de alguns amigos que fiz neste trem, do amor da minha vida, será para mim doloroso. Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal esperando-os e terei a emoção de vê-los chegar com uma boa bagagem, que não tinham quando embarcaram. E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que esta bagagem tenha crescido e se tornado valiosa. Agora, nesse momento, o trem diminui a sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade... Quem entrará? Quem sairá? Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história de amor, de algo que duas ou mais pessoas construíram, uma sociedade, por exemplo, e que, por um motivo trivial, deixaram desmoronar. Fico feliz em perceber que certas pessoas, como nós, tem a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o que há de proveitoso de "todos os passageiros". Agradeço a Deus por você fazer parte da minha viagem e ainda que nossos assentos não estejam lado a lado, o meu desejo é que como você e eu não sabemos quando e em qual estação vamos desembarcar, nos esforcemos para que a nossa viagem nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem! Sua amiga: Simone Melo.........
E quantos benefícios positivos para o organismo, nos pode proporcionar.
Sabiam que, "o rir", produz efeitos maravilhosos, quer no nosso corpo, quer na nossa mente?
São muitos os benefícios que nos proporciona, 20 segundos a rir, equivalem a 3 minutos de exercícios constantes. Os músculos do rosto, tórax e abdômen, relaxam-se e contraem, com grande velocidade, melhorando o seu vigor.
Quando rimos e nos divertimos com saúde, os nossos olhos adquirem um brilho característico. Aumentam as secreções lacrimais e a saliva, que são reguladas pelo sistema nervoso.
Já alguma vez chorou a rir-se?
Rindo, normaliza a pressão sanguínea. O coração aumenta os batimentos cardíacos e é capaz de bombear 140 a 210 mililitros de sangue por minuto, quando o normal, ronda, os 70 ml.
Os pulmões, mobilizam o dobro do ar, ( 12 litros, em vez dos 6 habitualmente ), contribuindo para uma melhor oxigenação do organismo.
Se isto é pouco, acrescente que, o riso, é um ativador metabólico, que provoca a liberação de adrenalina, favorecendo a perda de calorias.
Sorria e verá sempre todas as situações, com outra cor, aspecto e outro ponto de vista.
Mantenha-se sempre feliz, porque, ainda que o mundo nos caia por sobre nossas cabeças, os problemas nos afoguem, a sociedade nos critique e não nos aceite, os nossos entes queridos apoiar-nos-ão e haverá sempre um AMIGO, disposto a que a nossa vida nos sorria.


